A indústria de autopeças fechou 2018 com crescimento de 6,4% em suas exportações, atingindo total de US$ 7,89 bilhões. As importações também tiveram alta, de 6,1%, chegando a US$ 13,52 bilhões. O resultado foi um décifit comecial de US$ 5,63 bilhões, valor 5,6% superior ao registrado no ano anterior, que foi de US$ 5,33 bilhões.

O balanço comercial do setor foi divulgado nesta segunda-feira, 11, pelo Sindipeças, com base em dados fornecidos pelo Ministério da Economia. A indústria brasileira vende autopeças para 203 mercados, estando entre os principais a Argentina, Estados Unidos, México e Alemanha.

Os negócios com a Argentina, que vive forte retração em suas vendas internas de veículos, estão em queda nos últimos meses – no ano a retração foi de 9,5% -, o que foi decisivo para o resultado das exportações do setor não ter sido maior em 2018.

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Com relação às importações, o Brasil recebe autopeças de 190 diferentes origens. A China lidera esse ranking, tendo enviado para o mercado brasileiro total de US$ 1,77 bilhão em 2018, o que representou crescimento de 15,4% sobre as vendas de US$ 1,53 bilhão do ano anterior.

Na sequência vêm a Alemanha – US$ US$ 1,69 bilhão, com alta de 26,9% em relação a 2017 – e Estados Unidos, com US 1,5 bilhão e expansão de 26,9%.

Em dezembro, sesgundo o Sindipeças, o mostrou em dezembro resultados para importações fora do padrão da série histórica. O déficit comercial totalizou apenas US$ 46,5 milhões, resultado de exportações que atingiram US$ 629,2 milhões e importações de US$ 675,8 milhões.

Embora as exportações tenham apresentando comportamento estável, as importações recuaram 28,3% em relação ao mesmo mês de 2017 e 31,1% frente a novembro do ano passado. De acordo com o Sindipeças, a redução das importações no último mês do ano provavelmente reflete a redução da produção brasileira de veículos destinados à Argentina.


 

Alzira Rodrigues
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