Os emplacamentos de automóveis e comerciais leves importados das 16 marcas associadas da Abeifa em abril somaram 2,9 mil unidades, volume que representou crescimento de 16,9% em relação a março, com 2,5 mil veículos negociados, mas 8,8% menor na comparação com o mesmo período ano passado, quando as vendas alcançaram 3,2 mil unidades.

Apesar da alta no mercado de importados no mês passado, o desempenho no segmento ainda patina para recuperar o declínio nas vendas que registra no acumulado do ano. No primeiro quadrimestre, os licenciamentos registraram queda de 10,7%, com 10,4 mil unidades entregues contra os 11,6 mil emplacamentos anotados há um ano.

“A instabilidade da moeda norte-americana, há vários meses com tendência de alta, e a falta de confiança do consumidor na economia brasileira ainda impactam o setor”, avalia em nota José Luiz Gandini, presidente da Abeifa. “De qualquer maneira, o setor de importados alcançou desempenho positivo de 16,9%, enquanto o setor como um todo chegou a 10,9% de crescimento em abril último. Já podemos considerar um grande alento.”

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O desempenho apresentado pelas marcas associadas à Abeifa com produção local é oposto das vendas de importados. Juntas, BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki negociaram 2,5 mil unidades em abril, alta de 40,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o mercado absorveu pouco mais de 1,8 mil unidades.

No acumulado de janeiro a abril, as vendas da produção nacional computadas pela Abeifa somaram 9,3 mil automóveis, volume 47,4% maior ao apurado um ano antes, de 6,3 mil unidades.

A alta é especialmente impulsionada pela Caoa Chery. Nos quatro primeiros meses, a empresa negociou 5,1 mil veículos, crescimento de 283% sobre as 1,3 mil unidades vendidas no mesmo período do ano passado. O volume registrado representou 55,5% das vendas das cinco montadoras associadas que produzem por aqui.


Foto: Porto de Vitória/Divulgação

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