Apesar de todo o falatório e debate a respeito de seus benefícios, os veículos híbridos e elétricos ainda não decolaram no Brasil. Ao contrário, mesmo com o lançamento de produtos, o crescimento das vendas tem apresentado ritmo mais lento do que a média do mercado interno total.

De janeiro a maio, foram negociadas apenas 1.640 unidades de veículos dotados com essas tecnologias. São apenas 5% a mais do que o volume registrado em igual período do ano passado. Nesse mesmo intervalo de tempo, porém, o mercado interno registrou crescimento duas vezes e meia maior: de 12,5%.

Ao longo de 2018 foram vendidos no mercado interno 3.970 veículos híbridos e elétricos. Ainda assim, o resultado representou crescimento da ordem de 20% sobre os licenciamentos de 2017.

O início de vendas de alguns modelos elétricos mais próximos da realidade do poder de compra do brasileiro, como Renault Zoe, Nissan Leaf e Chevrolet Bolt,  e vários híbridos, pode melhor um pouco esse desempenho ainda em 2019. Mas nada que altere a maginal participação de 0,2% no mercado interno total de automóveis e comerciais leves.

Apesar disso, há quem comemore o atual momento. A Volvo, por enquanto, é a empresa que mais aposta em híbridos no Brasil desde 2017 e, nos primeiros cinco meses do ano, vendeu 299 unidades híbridas plug-in, salto de 486% sobre o mesmo período de 2018.

A demanda crescente pelos veículos eletrificados da marca é puxada quase que exclusivamente pelos utilitários esportivos. Lançado em outubro do ano passado, o XC60 T8 acumula 215 licenciamentos no ano. Já o XC90, modelo que estreou o motor híbrido  aqui, somou 72 unidades vendidas no acumulado de janeiro a maio.


Foto: Divulgação/Volvo

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