As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias reagiram em junho com relação a maio, mas no acumulado do primeiro semestre indicam estabilidade em relação ao ano passado, com total de 19,8 mil unidades comercializadas internamente.

As exportações, no entanto, estão em queda de 2%, para pouco mais de 6 mil unidades, o que reflete negativamente na produção, que nos primeiros seis meses deste ano é 7,9% inferior à registrada entre janeiro e junho de 2018. Foram fabricadas 24,8 mil máquinas, ante as 6,9 mil do primeiro semestre do ano passado.

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Apesar dos números desfavoráveis, a Anfavea mantêm as projeções para o setor de alta de 10,9% nas vendas, 2,5% nas exportações e 0,5% na produção. A recente divulgação no plano safra, segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, deve favorece o segmento a partir de agora. Já a Fenabrave considera que o plano safra divulgado pelo governo está aquém das expectativas do agronegócio.

“Embora o setor agrícola tenha projeção de crescimento na área plantada para a próxima safra, os recursos destinados para a compra de máquinas serão insuficientes, novamente”, lamentou Marcelo Nogueira, vice-presidente da Fenabrave para essa área. “O ideal seria algo em torno de R$ 12 bilhões, mas teremos apenas R$ 9,6 bilhões”.

A entidade, inclusive, revisou a meta de vendas para o segmento este ano. Ante projeção de estabilidade divulgada em abril, estima agora que o mercado de tratores cairá 3,7¨, para 42 mil unidades, e o de colheitadeiras recuará 2,9%, para 5,6 mil unidades.

A recuperação do segmento em junho com relação ao mês anteior – alta de 40,4%, para 4.351 unidades – é atribuída à desaceleração das vendas em maio em função da expectativa quanto à divulgação do plano safra. Tanto é que no comparativo com o mesmo mês de 2018, as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias desaceleraram 11,7%.


Foto: Divulgação/CNHi

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