A Honda apresentou, nesta quarta-feira (23), a quarta geração do Fit no Salão de Tóquio. Com mais de 7,5 milhões de unidades vendidas desde o primeiro modelo , lançado em 2001, o hatch renovado, uma das atrações da mostra japonesa que abre as portas nesta quinta-feira (24), começa a ser vendido no Japão no início de 2020.

O desenho do novo Fit passa longe da ousadia. Ao contrário, a rigor, lembra em muitos aspectos as formas adotadas em sua primeira geração, que ganhou as ruas há dezoito anos no exterior e no Brasil, fabricado então em Sumaré (SP), já como produto nacional. A produção do novo modelo na nova fábrica de Itirapina (SP) não deve tardar, tlvez ainda no fim do ano que vem.

A Honda abandou o rebuscamento de diversos traços retos e detalhes angulados da carroceria e também do interior da atual geração. Prevalecem agora as mesmas curvas do passado e a simplicidade no desenho do painel, onde predominam linhas horizontais e o quadro de instrumentos digital, além da central multimidia elevada e destacada, solução mais que conhecida em automóveis atuais de muitas marcas.

A maior atração dessa nova geração, assim, fica reservada mesmo para a motorização. Uma das versões do Fit — e também do novo Accord — que chegará já em fevereiro aos revendedores japoneses é híbrida. Contará com um motor a combustão 1.5 e outro elétrico, além de pacote de assistência à condução, que inclui frenagem automática, controle de manutenção em faixa de rolagem e controle adaptativo de velocidade.

É sobre ela que reside a expectativa de sucesso da Honda para o hatch. Tanto que já revelou que só venderá o Fit híbrido no mercado europeu, onde é conhecido como Jazz.

Afinal, o objetivo da empresa é de que cerca de dois terços de suas vendas globais em 2030 sejam de modelos eletrificados. Para ajudar nessa trajetória, também em 2020 começa a ser vendido o Honda”e”, compacto elétrico cujo versão final compartilhará as atenções no estande da marca até 4 de novembro.

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O esforço da Honda deproduzir veículos mais limpos por meio da eletrificação afetará até mesmo a linha de duas rodas. Em Tóquio, a marca faz a estreia mundial do scooter elétrico Benly e:, e do Gyro e:,  scooter elétrico de três rodas. Eles são alimentados pelo Honda Mobile Power Pack, bateria portátil que possibilita a troca nas estações de entrega.

O Benly e: tem início de vendas previsto para o ano que vem. Na mesma época, a montadora pretende começar a oferecer aos proprietários de motocicletas serviço conectado que inclui diversas funções, dentre outras lembrete de manutenção, e que conectará empresas à frota comercial de scooters e motocicletas de qualquer marca.


Foto: Divulgação

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