Depois de registrarem queda 8%  nas vendas no ano passado — 34,5 mil unidades negociadas —, os negócios das 15 marcas de automóveis reúnidas na Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, começaram 2020 com oscilação negativa. Os 2.408 licenciamentos acumulados por elas em janeiro representaram recuo de 2,7% sobre o número do mesmo mês de 2019.

“O mercado interno total de automóveis e comerciais leves amargou queda de 3,5% sobre janeiro do ano passado. Nós, importadores oficiais, acompanhamos o comportamento das vendas gerais. Não foi um bom mês para ninguém”, analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.

“Com o dólar acima dos R$ 4,20, não será um bom ano para os importados. Porém, se a economia reagir e acreditando num reposicionamento da cotação do dólar, poderemos ter um ano melhor inclusive para os veículos importados”, pondera o presidente da entidade.

As associadas da Abeifa, assim, detiveram somente 1,3% do mercado interno no primeiro mês de 2020. A Kia, marca também presidida por Gandini, liderou as vendas com 593 unidades, um quarto dos emplacamentos do mês, mas 12,3% abaixo do que registrara um ano antes. Ficou logo à frente da Volvo, que negociou 546 unidades, 44,2% a menos, e da BMW, com 290 veículo e queda de 40,8%.

Dentre as associadas da Abeifa que têm produção nacional, BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki fecharam janeiro último com 2.523 unidades emplacadas, alta de 28,1% em relação a janeiro de 2019. A  Caoa Chery, com 1.683 unidades, saltou expressivos 68,6%na comparação anual.

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Foto: Divulgação/Kia

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