A demanda por transporte rodoviário de cargas no País registrou melhora na semana passada com uma queda de 39,7% em comparação aos contratos de frete verificados antes da pandemia. O índice reduziu o recuo anterior em 1,6 porcentual, revelando o melhor resultado desde a primeira semana de abril, quando anotou retração de 38,7%.

“É uma situação que ainda preocupa, apesar de ser um número menor em relação à semana anterior é ainda se mantém alto”, resume Francisco Pelucio, presidente da associação. “Torcemos para que a retomada aconteça, mesmo que aos poucos, dando atenção e os devidos cuidados com a higiene, para manter a saúde de todos os envolvidos.”

O levantamento faz parte da 11ª rodada da pesquisa Covid-19 – Impacto do Novo Coronavírus no TRC encabeçada pelo Departamento de Custos Operacionais da NTC&Logística, a associação que reúne o transportador de carga.

De acordo com a série, realizada com transportadores de todas as regiões do País e porte, o pior momento verificado ocorreu na semana de 11 a 19 de abril, quando a demanda atingiu recuo de 45,2%, depois e apresentar recuperações ao longo de duas semanas consecutivas, com queda no patamar de 41%.

Encerrado o mês de maio, a sondagem anotou redução média na queda da queda de 3 pontos porcentuais em relação a abril, quando fechou com declínio de 40,77%.

Entregas a supermercados são menos impactadas

Por tipo de frete, o levantamento mostrou melhora na demanda por cargas fracionadas 2,7% porcentuais em relação à semana anterior, em queda de 38,65%. As entregas aos supermercados foram as menos afetadas, ainda que 25% menores, enquanto cargas destinadas a shoppings centers caíram 64,64%.

Na demanda por cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos, contratos frequentemente utilizados pela indústria e agronegócio, o recuo foi de 40,25% na semana passada, 1 ponto porcentual a menos na comparação com a sondagem anterior.

No tipo de frete, a distribuição a supermercados mais uma vez foram a menos impactadas, com queda de 12,75%. O pior desempenho segue apresentado as encomendas para a indústria automobilística, com recuo de 56,10%.

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