Queda no acumulado do ano chega a 36,8%, mas receita cresceu 40,3% no comparativo de julho com junho
Passado o período crítico da pandemia entre março e maio, a indústria de autopeças mantém processo de recuperação de seus negócios, mas não em nível suficiente para anular a queda de receita no ano, que chega a 36,8% no acumulado de janeiro a julho em comparação com idêntico período de 2019.
Pesquisa conjuntural publicada nesta segunda-feira, 14, no site do Sindipeças indica alta de 40,3% no faturamento líquido de julho com relação a junho, quando o setor já havia crescido 47% em relação ao mês imediatamente anterior.
No caso das montadoras, a expansão de julho sobre junho chegou a expressivos 57,5%. As exportações cresceram 23,3% e os negócios no mercado de reposição evoluíram 15,43%. Apesar do índice menor nesse comparativo, o aftermarket é o único segmento que teve alta em julho, de 8%, sobre o mesmo mês do ano passado.
Considerando o balanço dos últimos 12 meses em relação ao período anterior, o recuo da receita líquida da indústria de autopeças está em 21,8%. No mês passado, o Sindipeças havia previsto queda em 2020 de 30%. No relatório atual, que inclui os dados de julho, a entidade projeta entre 25% e 30%, o que significa que o tombo pode ser um pouco menor do que o esperado antes.
LEIA MAIS
→Exportações das autopeças recuam 34% até julho
→Autopeças demitem e projetam queda de 30% em 2020
O nível de ociosidade caiu um pouco, para 44%, o menor índice desde o início da pandemia. Também o emprego voltou a crescer – 2,3% a mais em julho do que junho -, após quatro meses consecutivos de supressão de vagas.
Foto: Divulgação/Meritor
Novo presidente da FPT, Carlos Tavares, busca aumentar base de fornecimento com propostas em combustíveis…
Número é trez vezes maior do que em igual mês do ano passado, mas por…
Balanço da Fenabrave indica venda de 602 mil unidades no primeiro quadrimestre
Com 21,9 mil emplacamentos no quadrimestre, marca já tem 4% do mercado de automóveis e…
Com 4,84 milhões de unidades vendidas no quadrimestre, alta este ano é de 10%
Sindicato calcula o corte de 50 trabalhadores que estavam em licença remunerada