Apesar da pandemia ter afetado os negócios do setor no período mais crítico das medidas de isolamento social, o sistema de consórcio apresenta alguns números positivos no acumulado deste ano. Foram liberados no período de janeiro a agosto R$ 24,5 bilhões para compras no mercado automotivo, valor 9,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 22,3 bilhões).

Também teve pequeno crescimento de 1,5% o número de participantes ativos, que atingiu 6,26 milhões em agosto, ante os 6,17 milhões de idêntico mês de 2019. O volume de créditos ampliou-se em 3,6%, atingindo R$ 56 bilhões nos primeiros oito meses deste ano.

Como a venda de novas cotas retraiu 5,6%, baixando de 1,6 milhão para 1,51 milhão no mesmo comparativo, verifica-se uma alta do tíquete médio dos produtos adquiridos pelo sistema no mercado automobilístico.

No caso dos automóveis, esse tíquete subiu 2,5%, atingindo R$ 49 mil este ano. No mercado de pesados, que abrange caminhões, ônibus, implementos agrícolas e rodoviárias, a alta do tíquete médio chegou a 37,9%, saltando de R$ 148,9 mil para R$ 205,4 mil.

No cômputo total dos veículos, que inclui também motocicletas, as contemplações tiveram retração de 4,8%, restringindo-se a 692 mil de janeiro a agosto de 2020, conforme dados divulgados na terça-feira, 29, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio.

O presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi, diz que em quase seis meses da pandemia, o sistema de consórcios conquistou marcas importantes e demonstrou sua força junto aos consumidores que preferem programar suas compras. A tendência, segundo ele, é de crescimento a partir de agora, visto que agosto registrou o melhor desempenho do setor em 15 anos.


 

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