SUV chega ao mercado reestilizado por fora e por dentro
ARenault começou a produzir o Captur 2022 em São José dos Pinhais (PR). O modelo chegará às revendas nas próximas semanas com modificações relevantes na carroceria, interior e, talvez o mais esperado pelos seus admiradores, sob o capô.
O SUV inaugurará no Brasil o motor TCE 1.3 turbo flex e o câmbio CVT que simula oito marchas. Afora as modificações específicas para o mercado local, como o sistema flex, é o mesmo conjunto mecânico já adotado pela marca na Europa desde 2018.
O TCE também está presente, com outros nomes comerciais, em veículos das parceiras globais Nissan e Mitsubishi e ainda da Mercedes-Benz, que compartilhou o seu desenvolvimento.
Em princípio, o novo motor será importado da Espanha. Sua produção no Paraná, porém, não deve tardar, já que a escala crescerá paulatinamente com sua aplicação em outros veículos fabricados pela Renault na América do Sul, como o também brasileiro Duster, atual SUV de maior volume de vendas da marca.
O novo conjunto mecânico, que tende a aposentar o atual formado pelo 1.6 e a transmissão CVT de seis velocidades dos últimos três anos, é apenas parte do movimento da Renault para elevar o padrão do Captur como produto.
A empresa investiu na estética da carroceria, especialmente na dianteira e traseira, no acabamento interno, que contará com painel totalmente novo e revestimentos mais sofisticados, assim como em dispositivos de conforto, conectividade e segurança.
Com todo esse pacote de atrativos, a Renault espera resgatar os melhores dias do SUV lançado em 2017 e que desde então acumula quase 83 mil unidades negociadas no País. Em 2018 e 2019, quando cravou 29,7 mil emplacamentos, ainda seu recorde, esteve à frente do Duster em vendas.
Em 2020, porém, o Captur foi o 11º colocado no ranking de utilitários esportivos com somente 10,9 mil licenciamentos, quase a metade do registrado pelo Duster (19,5 mil), reestilizado no começo do ano passado.
LEIA MAIS
→ Renault inicia vendas do novo Zoe
→ Fiat Argo é líder no ranking por modelos em maio
Nos primeiros cinco meses de 2021, essa relação cresceu para três por um: 10,6 mil Duster chegaram às ruas contra 3 mil Captur. Mas boa parte disso também pela proximidade do lançamento da nova geração do Captur e a natural desaleração da produção da carroceria atual.
Com os dois SUVs renovados, a Renault anseia ainda se aproximar dos 9% de participação que atingiu em automóveis e comerciais leves em 2019, sua maior fatia desde que começou a produzir o Scénic no Paraná, em 1998. A marca encerrou o ano passado com 6,75%, mesmo índice registrado de janeiro a maio de 2021.
Foto: Divulgação
Sindicato calcula o corte de 50 trabalhadores que estavam em licença remunerada
A atual primeira colocada Volkswagen tem 15,7% dos licenciamentos. Há um ano Jeep liderava com…
Vendas avançaram 45% em abril em relação há um ano
Presidente da Fenabrave reconhe que os elétricos puros vêm se consolidando aos poucos nos grandes…
Com 133 mil emplacamentos no quadrimestre, vendas do segmento cresceram 21,5% este ano
Encarroçadora de ônibus contabilizou R$ 316,9 milhões no período. Produção, entretanto, recuou 5,9%.