A indústria de pneus anotou mais um mês com entregas em declínio. Dados consolidados pela Anip, associação dos fabricantes, apresentados na segunda-feira, 18, apontam baixa de 4,8% em setembro, para 4,7 milhões de unidades ante 4,9 milhões vendidas em agosto. No confronto com setembro do ano passado, quando foram vendidos 5,5 milhões de pneus, a retração foi ainda mais acentuada, de 15,9%. O volume ainda se mostra 10,2% inferior a setembro de 2019, portanto, antes da pandemia.

Com o desempenho do mês passado, as vendas da indústria de pneus nos nove primeiros meses somam 42,8 milhões de unidades, alta de 19,2% sobre o mesmo período de 2020. No entanto, as entregas ainda ficaram 3,4% abaixo dos 44,3 milhões de pneus negociados entre janeiro e setembro de 2019.

Registros em retração também se revelaram tanto nas vendas para montadoras quanto para a reposição. Do volume vendido em setembro, 1,09 milhão de unidades seguiram para montadoras, quedas de 13,1% em relação ao mesmo mês de 2020 (1,25 milhão) e de 21,4% na comparação com 2019 (1,39 milhão).

Nas bases de comparações, a reposição recebeu 3,60 milhões de pneus em setembro, 16,7% abaixo do volume em 2020 (4,33 milhões) e 6,08% menor registrado em 2021 (3,84 milhões).

As vendas de pneus de automóveis são as que se apresentam mais deterioradas. As 2,47 milhões de unidades entregues de janeiro a setembro representaram retração de 19,8% sobre os mesmos meses de 2020 (3,08 milhões) e ainda 16,2% menor em relação a 2019 (2,95 milhões).

No segmento de pneu para comerciais leves, o desempenho se mostrou estável até setembro com leve queda de 0,7% com 733,7 mil unidades ante 738,9 mil entregues há um ano. Na categoria de pesados, porém, as vendas no acumulado cederam 9,1%, para 665,6 mil pneus contra 731,8 mil negociados um ano antes.

Computada somente os negócios na reposição, as entregas de pneus para motos somaram até setembro 724,8 mil unidades, volume 22,1% inferior ao do mesmo período do ano passado, de 930,1 mil unidades.

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Foto:  E Boumann Pixabay

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