Dezembro precisa vender 171 mil carros e comerciais leves para superar o ano passado e 220 mil para chegar a dois milhões. Com 160.304 unidades emplacadas em novembro, o mercado de 0 km sinalizou uma leve recuperação em relação aos meses anteriores: foi o melhor desempenho desde julho.

Com apenas 20 dias úteis por causa de dois feriados (Finados e Proclamação de República), as vendas diárias obtiveram um número razoável, 8.015, o melhor desde maio. Mas o volume de licenciamentos é sofrível, mostrando que a indústria não vai chegar a 2 milhões de unidades, repetindo o resultado ruim do ano passado.

Mais do que isso, as vendas em 2021 poderão nem mesmo bater o ano trágico de 2020, com indústria parada e concessionárias fechadas por causa das medidas de isolamento social impostas pela pandemia. Para superar 2020 as vendas em dezembro teriam que chegar a 171 mil unidades, o que seria o melhor desempenho no segundo semestre, visto que em maio foram vendidos 175.405 carros e comerciais leves.

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Vale lembrar que o problema não é a baixa demanda em si, mas sim a falta de produtos. Acompanhando movimento mundial, as montadoras aqui instaladas enfrentam problemas com escassez de componentes, prinicpalmente semicondutores, o que tem gerado paralisações parciais ou totais nas fábricas de praticamente todas as marcas. A General Motors, por exemplo, ficou cinco meses sem produzir em Gravataí, RS.


Foto: Pixabay

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