A pandemia da Covid-19 atrapalhou produção e vendas da automobilística mundial novamente em 2021, mas não tirou a liderança da Toyota Motor Corporation. Ao contrário, a montadora japonesa parece ter conseguido driblar partes das dificuldades geradas pela falta de insumos para abrir vantagem ainda maior sobre a segunda colocada, a Volkswagen AG.
Globalmente, a Toyota vendeu quase 10,5 milhões de veículos no ano passado, considerados também os automóveis e veículos comerciais das subsidiárias Daihatsu Motor e Hino Motors do grupo. O resultado superou em 10,1% nas entregas mundiais do ano anterior, período também muito impacto pela pandemia global. A Volkswagen, por outro lado, negociou 8,9 milhões de unidades, recuo de 4,5% sobre o ano anterior, cálculo que considera também caminhões da Man e Scania.
Dentre os vários resultados positivos, chama atenção o desempenho nos Estados Unidos. Modelos das marcas do grupo superaram os da General Motors em 2021. Foi a primeira vez em 9 anos que a GM não liderou as vendas em seu país de origem.
O desempenho de 2021, entretanto, não é suficiente para afastar a preocupação da montadora com relação ao encaminhamento da indústria nos próximos meses. A empresa já considera que pode fabricar menos em 2022, algo como 9 milhões de veículos.
“ Em dezembro, as vendas globais caíram em relação ao ano anterior devido aos efeitos contínuos da escassez de fornecimento de peças causada pela disseminação da covid-19 no Sudeste Asiático e por suprimentos insuficientes de semicondutores. As perspectivas para a covid-19 e as tendências de fornecimento de peças permanecem incertas e continuaremos a fazer todos os esforços para minimizar o impacto”, assinalou a empresa em comunicado.
No ano passado, saíram de suas fábricas em todo o mundo 10 milhões de unidades, 9,4% a mais do que no ano anterior. A evolução se deve principalmente ao ritmo das linhas de montagem internacionais e que somaram quase 6,2 milhões de veículos fabricados, 17,4% na comparação anual. No Japão, a Toyota montou cerca de 3,9 milhões, queda de 1,4%.
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