As entregas de implementos rodoviários no País no primeiro bimestre somaram 22,8 mil produtos, volume que representou crescimento de 2,05% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o setor anotou 22,6 mil unidades.

De acordo com nota da Anfir, associação que reúne os fabricantes do setor, apresentado na segunda-feira, 7, embora o período tenha registrado um desempenho moderado, o resultado sinaliza uma tendência positiva para o ano, ainda que o conflito no Leste Europeu provoque inquietações.

Para José Carlos Sprícigo, presidente da associação, os danos da guerra, sobretudo humanitários, podem trazer aumentos de custos nos insumos, aço, por exemplo, como também impactar de maneira negativa as exportações.

“Por sermos parte integrante da cadeia de comércio exterior, o que afeta o agronegócio afeta também a indústria de implementos rodoviários”, avalia o dirigente.

No segmento de implementos rodoviários pesados, as vendas dos dois primeiros meses do ano acumularam 12,6 mil unidades, recuo de quase 5% em relação aos 13,3 mil reboques e semirreboques entregues um ano antes. Para a Anfir, a queda se justifica pela sazonalidade da safra.

“A colheita começou em meados de fevereiro e ganhará mais intensidade já em março”, lembra Spricigo.

Em oposição aos produtos pesados, as entregas de carroceria sobre chassi no primeiro bimestre registraram alta de 12,4%, para 10,1 mil produtos ante pouco mais de 9 mil negociados um ano antes.

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Foto: Librelato/Divulgação

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