Vários fatores vêm beneficiando o mercado brasileiro de motocicletas nos últimos meses, entre os quais alguns decorrentea da própria pandemia da Covid-19, como o aumento do e-commerce e do delivery a partir da crise sanitária que assolou o País e o mundo. Também pesam a busca por transporte individual e a economia na hora de encher o tanque.

Certo é que em março, num quadro bastante atípico, as vendas de motos superaram as de automóveis no Brasil. Foram emplacadas 110.083 unidades do veículo duas rodas, contra 108,2 mil dos automóveis. Enquanto o segmento de carros, com 300,3 mil licenciamentos, teve desempenho negativo da ordem de 25% no primeiro trimestre, o de motos só em indicadores positivos este ano.

As vendas cresceram 46,7% em março sobre fevereiro e expressivos 33,7% nos primeiros três meses deste ano. Foram comercializadas 274.766 motos em 2022, ante as 205.538 unidades do período janeiro-março de 2021.

“As vendas estão aquecidas. Com o combustível mais caro, temos observado muitas pessoas migrando do carro para o segmento de duas rodas”, avalia o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior. “Além disso, as motos já se consolidaram como instrumento de trabalho, como serviços de entrega”.

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Dados da entidade indicam que as motocicletas dos subsegmentos city (abaixo de 250 cc) e scooter representam 76% do mercado no acumulado de 2022, índice que estava em 73% há um ano. O consórcio também tem sido instrumento importante no processo de aquecimento desse mercado.


Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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