As vendas mundiais de veículos leves encerraram o primeiro semestre com aproximadamente 38,5 milhões de  unidades, 8,5% menores do que nos primeiros seis meses do ano passado, segundo a consultoria Global Data. Dentre os principais mercados consumidores, os Estados Unidos apresentaram a maior queda, com quase 6,8 milhões de unidades negociadas, 18,2% abaixo na comparação anual.

O quadro não foi muito diferente na Europa Ocidental. Com 5,8 milhões de automóveis e comerciais leves licenciados no período, os negócios na região recuaram 15,5%. Em junho, foram vendidos 1,1 milhão de veículos, 17% abaixo do resultado de igual mês de 2021. Os registros de veículos novos, analisa a consultoria, permanecem em ritmo mais lento devido, sobretudo, a restrições de oferta.

A China, maior mercado individual, teve desempenho menos dramático, mas ainda assim negativo. De janeiro a junho, os chineses compraram 11,9 milhões de  veículos, 2,3% a menos na comparação anual. De qualquer maneira, foi o melhor saldo entre os principais polos consumidores ante os números registrados nos primeiros seis meses do ano passado.

Refletindo em parte a retomada da produção depois de bloqueios que interromperam o funcionamento das linhas de montagem dos principais fabricantes locais, além da fraca base de comparação, o país alcançou seu melhor resultado mensal de 2022 em junho, quando quase 2,5 milhões chegaram às ruas, 29,5% a mais do que em igual mês de 2021.

Brasil e Argentina, os dois maiores mercados da América do Sul, alcançaram algo como 1,03 milhão de veículos juntos, 13,4% aquém na comparação anual.  Se as vendas brasileiras registraram encolhimento da ordem de 15,4%, para 851 mil unidades, as argentinas  acumularam 181 mil, 5% menos na comparação anual — 37,2 mil somente em junho, 32% a mais do que em igual mês de 2022.

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Foto: Divulgação

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