Os dados consolidados da balança comercial da indústria de autopeças em 2022 indicam um déficit de US$ 11,3 bilhões, resultado que representa alta de 7,5% em relação ao do ano anterior, conforme revelado pelo Sindipeças em seu site nesta semana.

As exportações do setor de autopeças totalizaram US$ 8,3 bilhões, uma expansão de 26,5% no comparativo com 2021, quando foram embarcadas US$ 6,6 bilhões. As importações também cresceram, mas em índice inferior, de 14,8%. Com isso, as aquisições lá fora atingiram US$ 19,6 bilhões, ante os US$ 17 bilhões de um ano antes.

A alta nas exportações é explicada pelo Sindipeças pela abertura gradual das economias no pós-pandemia, iniciada em 2021. “Também a diversificação dos mercados-alvos e a posição cambial mais competitiva do Brasil propiciaram o aumento das vendas de autopeças brasileiras para outros (e novos) mercados”, ressalta a entidade em sua análise da balança comercial.

No mesmo texto, o Sindipeças afirma que “a performance favorável experimentada pelo setor automotivo na Argentina em 2022, ainda que por razões negativas (aquisição de ativos para proteção do patrimônio, devido à inflação explosiva – quase 100%), ampliou a participação do país vizinho no total das exportações do setor para 35,5%”.

Completam o ranking dos quatro maiores compradores de autopeças brasileiras os EUA (16,4%), México (9.4%) e Alemanha (7,0%). Com relação às importações, os países que mais vendem componetes automotivos para o Brasil são China (16,3%), Estados Unidos (12,4%), Alemanha (9,9%) e Japão (8,6%).

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Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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