Em contraste com desempenho registrado nos últimos anos, quando houve déficit crescente na balança comercial da indústria de autopeças, as importações de componentes automotivos, de 149 diferentes origens, indicam desaceleração este ano.

Balanço divulgado pelo Sindipeças, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), revela a compra de US$ 6,3 bilhões no exterior no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, marcando queda de 0,6% em comparação a igual período de 2022.

As exportações, em contrapartida, somaram US$ 2,9 bilhões, para 183 mercados, resultado que indica crescimento de 22,7% no comparativo interanual.

Diante desses números, a balança comercial do setor de autopeças apresentou saldo deficitário de US$ 3,4 bilhões, valor 14,4% inferior ao registrado nos primeiros quatro meses do ano passado (US$ 3,96 bilhões). Segundo o Sindipeças, os números do acumulado até abril confirmam tendência que vem acontecendo desde dezembro passado, com as exportações tendo desempenho proporcionalmente melhor em relação às importações.

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Em abril, especificamente, as exportações de autopeças somaram US$ 741,5 milhões, acusando queda de 7% em relação a março, o que reflete exclusivamente o menor número de dias úteis no mês. Nas transações anuais, a Argentina obteve 36% de participação, seguida pelos Estados Unidos (15,5%) e México (9,5%).

Com relação às importações, os países de maior participação até abril foram China (15,1%), EUA (12,1%) e Alemanha (10,6%), respectivamente.


Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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