Balanço de vendas apresentado na quarta-feira, 19, pela Acea, associação que representa os fabricantes de veículos na Europa, mostra crescimento de 17,6% nos emplacamentos de automóveis no primeiro semestre, para 6,58 milhões de unidades ante 5,60 milhões anotadas um ano antes.

Para a associação, o desempenho sinaliza recuperação da indústria após interrupções de abastecimentos de componentes causadas pela pandemia. A Acea, no entanto, ainda pontua que as entregas ainda estão em patamar 20% menor em relação a 2019.

Somente em junho, as vendas somaram 1,26 milhão de automóveis, volume 18,7% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, quando totalizou 1,06 milhão de licenciamentos.

De acordo com os dados da Acea, a demanda por automóveis tecnologias mais limpas de acionamento avança de maneira significativa. No primeiro semestre, os modelos a bateria (BEV) registraram alta de 45% em um ano, de 647,3 mil unidades para 938,7 mil.

Os híbridos elétricos (HEV) representam o maior volume de venda dentre os eletrificados. Na primeira metade do ano, as vendas cresceram 27,4% para 1,69 milhões de unidades. Menos desejados, os híbridos plug-in (PHEV) encerraram o semestre leve alta de 1,7%, com 480,2 mil modelos vendidos.

A soma dos automóveis eletrificados no primeiro semestre, porém, indica a dimensão e a representatividade do segmento no mercado europeu. Nos seis primeiros meses, as vendas acumularam 3,11 milhões de unidades, participação de 47% no total dos emplacamentos de carros.

A fatia já maior do que a dos modelos movidos somente a gasolina, que encerra o primeiro semestre com entregas de 2,46 milhões de unidades, 37,4% do mercado.

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Foto: Acea/Divulgação

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