A Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no País, emitiu nota oficial na qual destaca que a entidade e a indústria brasileira enxergam como um grande avanço o anúncio a respeito da recomposição gradual, e com cotas, das alíquotas do Imposto de Importação para veículos híbridos e elétricos.

“O longo período de isenção foi importante e suficiente para a introdução dessas tecnologias no Brasil, e o aumento gradual do imposto permitirá ainda a importação desses veículos sem grandes impactos nos próximos anos”, afirma a Anfavea ao comentar a decisão anunciada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex).

LEIA MAIS

Veículos eletrificados voltam a pagar imposto de importação em janeiro

Abeifa: das dez marcas associadas, BYD é a de melhor desempenho.

O mais importante da medida, na avaliação da associação presidida por Márcio de Lima Leite, é a sinalização de que a produção local de veículos eletrificados será uma grande realidade do ponto de vista da concorrência internacional.

“O objetivo expresso pelo governo federal com esse anúncio, e aqui endossado pela Anfavea, é garantir um horizonte de previsibilidade para tradicionais e para novos fabricantes, de modo a atrair investimentos em produção local de modelos híbridos e elétricos, tão importantes para a sustentabilidade do planeta”.

Na mesma linha do comentário feito pelo vice-presidente da República e titular do MDIC, Geraldo Alckmin, a Anfavea argumenta que a produção dos modelos eletrificados no Brasil é um passo fundamental para a neoindustrialização, a geração de empregos de qualidade, a inteligência tecnológica estratégica e a pesquisa e desenvolvimento.


Foto: Divulgação/Anfavea

Alzira Rodrigues
ASSINE NOSSA NEWSLETTER GRATUITA

As melhores e mais recentes notícias da indústria automotiva direto no sua caixa de e-mail.

Não fazemos spam!