A Guerra anunciou nesta segunda-feira, 15, que todos os seus implementos passam a ser vendidos agora com a marca Guerra. A Rodofort passa a atuar exclusivamente na comercialização de pneus de marca própria, mantendo, dessa foram, a presença no segmento de transporte de carga, no qual atua há mais de 20 anos.

A tradicional fabricante que tinha sede em Caxias do Sul, RS, entrou em falência em 2017 e em 2021 foi arrematada por R$ 90 milhões pela LIH, que pertence ao grupo I.Riedi, também dono da Rodofort, até então também tradicional no setor.

“Vamos consolidar a fabricação dos produtos sob a consagrada marca Guerra, como parte da estratégia de ampliação da presença no mercado brasileiro, de olho em oportunidades de negócios de médio e longo prazos”, comentou Ivo Ilário Riedi Filho, CEO da Guerra Implementos.

Alves Pereira, diretor executivo comercial da empresa detacou a referência da marca Guerra como sinônimo de tradição e qualidade: “É uma marca nacionalmente conhecida com mais de 50 anos de história de mercado”.

Segundo os dirigentes da empresas, a decisão de consolidar a fabricação de implementos rodoviários sob a marca Guerra vai unificar a administração da produção, otimizar projetos e melhorar o processo de aquisição de componentes, reduzindo custos operacionais.

Alta na produção

A previsão de produção da Guerra, considerando as duas fábricas de Caxias do Sul e a de Sumaré, no interior paulista, deverá superar 10.500 unidades este anoa, o que representará aumento de cerca de 40% em relação ao volume de 2023.

“O incremento na produção visa atender à crescente demanda no mercado interno, especialmente para o 4º eixo, e também ao projeto de ampliação da atuação internacional”, informa comunicado da empresa.

Suas vendas internas o ano passado foram da ordem de 280 unidades e a expectativa para 2024 é exportar perto de 350 reboques e semirreboques.

Para ampliar produção, a empresa tem investido na renovação e implementação de novas tecnologias e na aquisição de células robotizadas para soldagem, máquinas de corte laser fibra, armazém automatizado para movimentação de materiais, entre outros itens.

Também fez aporte no novo Centro Tecnológico Guerra, em Caxias do Sul (RS). “O objetivo é dar suporte em pesquisas e testes para gerar cada vez mais desenvolvimento e qualidade aos projetos da marca”, explica Rodrigo Bernardi, diretor de engenharia e tecnologia de produto da empresa.

A Guerra oferece portfólio completo de implementos rodoviários nos segmentos Basculante, Graneleiro, Tanque, Florestal, Carrega Tudo, Furgão Carga Geral, Sider, Porta Contêiner e Frigorífico.

Conta com 30 distribuidores e 33 pontos de atendimento em todo o território brasileiro e atua no mercado internacional exportando  para países como Bolívia, Chile, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.


Foto: Divulgação/Guerra

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