O consumidor europeu de automóveis negociou no ano passado 12,8 milhões de unidades, aumento de 13,7% sobre o ano anterior. Conforme balanço consolidado pela Acea, associação que representa os fabricantes, apenas Hungria e Noruega não registraram crescimento no período, com quedas de 3,4% e 27%, respectivamente.

Dos quatro maiores mercados, a Alemanha foi a que teve a alta mais modesta, de 7,3%. Na França, as vendas aumentaram 16,1%, na Itália, 18,9% e na Espanha 16,7%.

O ano passado também apresentou expressivo avanço nas vendas de carros 100% elétricos. Foram pouco mais de 2 milhões de unidades, 28,2% acima do volume de 2022. O desempenho permitiu alcançar participação de 15,7% no total de emplacamentos, quase dois pontos porcentuais a mais em relação à fatia no encerramento do ano anterior.

Dentre os eletrificados, os números da Acea mostram que o do tipo híbrido plugin é o tem menos demanda. No caso, as vendas fecharam 2023 em baixa de 2,4%, com 989,9 mil unidades, enquanto as entregas de híbridos leves somaram 3,4 milhões de emplacamentos, uma expansão de 28% sobre 2022.

As vendas de automóveis seguiram como majoritárias em 2023 ao acumular 4,5 milhões de unidades. O volume, além de corresponder a um aumento de 10,7%, representou participação de 35,7% do total. Em contraste, os licenciamentos de carros a diesel recuaram 6,4%, para 1,5 milhão de unidades.

Dos três maiores vendedores de carros na Europa, o Grupo Volkswagen encerrou 2023 na liderança com 3,3 milhões de unidades negociadas, alta de 18,5%. A Stellantis termina o período na vice-liderança com registro de crescimento de 3,7%, para 2,1 milhões de automóveis vendidos. Com o terceiro lugar ficou o Grupo Renault ao anotar 1,2 milhões de unidades entregues, uma expansão de 16,9%.


Foto: Acea

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