Por  Rafael Pravadelli

Ao comentar sobre carros franceses no Brasil, torna-se imprescindível analisar seu recente histórico, a partir de 1992, quando as primeiras unidades começaram a desembarcar por aqui. E a pergunta que não quer calar é “por que o estigma de automóvel francês é bom, mas tem um dos maiores índices de desvalorização?”. Certamente, existem um sem-número de explicações. Mas tudo indica que esse estigma começa a ser derrubado.

É o caso da Peugeot, que em abril próximo completa 122 anos de sua fundação. Mais do que centenária, no Brasil a marca contou inclusive com a presença de Thierry Peugeot, um dos herdeiros da montadora, no início dos anos 1990. Por mais de vinte anos a marca sofreu nas mãos dos consumidores brasileiros, ora pelas críticas ora simplesmente pela rejeição em considerar seus modelos como uma boa alternativa de compra.

A Peugeot está mudando essa história.  Ao Volante foi buscar na sede da Peugeot o modelo 208 Griffe AT6 para um test-drive que terminaria com um percurso de 1.462 Km entre São Paulo, Betim e Brumadinho (MG) e São Paulo.

Antecipo que o carro é bom. Mas a grata surpresa, antes mesmo de pegar o veículo, foi ler uma capa promocional da Peugeot em um caderno especializado, na qual toda a dedicação é para o programa de relacionamento com o consumidor denominado Peugeot Total Care.

Segundo a vice-presidente da América Latina e diretora-geral da Peugeot no Brasil, Ana Thereza Borsari, “o Total Care é a principal plataforma de diferenciação em pós-vendas e um dos maiores passos da marca em 2017 e para 2018, posicionando-se de maneira superior em relação aos concorrentes”.

Em resumo, o programa de relacionamento com o cliente destaca dez pontos, a começar com a revisão agendada com serviço executado em até 24h, garantia de revisões com preços fixos, controle de qualidade no veículo reparado e transparência nos valores, dentre outros fatores.

Hatch Premium – O modelo 208 em sua versão Griffe AT6, topo de linha, pode ser considerado um hatch Premium, em especial pela quantidade de itens de conforto e de tecnologia embarcada. Alguns deles: teto solar panorâmico, piloto automático, computador de bordo, acendimento automático de faróis, acionamento automático do limpador de parabrisas, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, ar-condicionado dual zone e até os pneus ecológicos de baixo coeficiente de atrito.

Sob o capô, o Peugeot 208 Griffe AT6 traz um motor de 1.6 litro, 16 válvulas, 4 cilindros, que entrega 118 cv de potencia a 5.750 rpm com etanol e 115 cv com gasolina, e torque, respectivamente, de 16,1 kgf.m a 4.750 rpm e 16,1 kgf.m a 4.000 rpm. A transmissão é automática sequencial de 6 marchas e o seu tanque de combustível tem capacidade para 55 litros.

Leia mais

Citroën C4 Picasso resgata o melhor dos monovolumes e vai mais além

Motor, robustez e reputação põem Toyota Hilux no topo

Com essas características, o hatch da Peugeot se apresenta um veículo ágil, “gruda no asfalto” e corresponde a cada troca de marchas, em especial nas ultrapassagens.

Com dimensões de 3.975 mm (comprimento), 1.702 mm (largura), 1.472 mm (altura) e entre-eixos de 2.541 mm, o Peugeot Griffe AT6 é um hatch confortável para quatro passageiros, embora – como demais modelos da categoria – tenha sido homologado para cinco.


Fotos: Rafael Pravadelli

George Guimarães
ASSINE NOSSA NEWSLETTER GRATUITA

As melhores e mais recentes notícias da indústria automotiva direto no sua caixa de e-mail.

Não fazemos spam!