Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br

Os números ainda estão bem aquém do recorde de mercado de 177,8 mil unidades registrado em 2013. Mas a curva é ascendente desde o segundo semestre do ano passado e sinaliza dias melhores para o setor de implementos rodoviários. No acumulado do primeiro quadrimestre foram comercializadas 24.591 unidades, alta de 59,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Esses números indicam que a retomada segue em seu curso e a indústria poderá recuperar uma parte de suas perdas acumuladas ainda este ano”, comenta Norberto Fabris, presidente da Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.

Segundo levantamento da entidade divulgado na terça-feira, 8, as quatro quedas anuais sucessivas resultaram em perdas que correspondem a cerca de dois terços do mercado doméstico, considerando o total apurado em 2013. No ano seguinte a retração  foi de 10,2% e, de 2014 para 2015, bateu em nada menos do que 44,7%. Em 2016 o recuo foi de 29,8% e no ano passado, de 2,4%.

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“Tempos difíceis”, como diz o presidente da Anfir, destacando que “toda queda é rápida assim como toda retomada é lenta”. Por isso, na avaliação de Fabris, a recuperação se dará a partir de agora de forma gradual.

Segmentação – O segmento de reboques e semirreboques apresenta reação mais rápida do que o de leves, que engloba as carrocerias sobre chassis. Foram emplacados 12.149 produtos pesados nos primeiros quatro meses do ano, um salto significativo de 83,8% sobre o mesmo período de 2017, quando os registros se limitaram a pouco mais de 6,6 mil implementos.

Na linha leve a variação também foi positiva, mas em índice menor, de 41,1%. De janeiro a abril foram entregues 12.442 implementos ante os 8.818 de igual período do ano passado.

“O reaquecimento lento da atividade econômica nos centros urbanos tem reduzido a velocidade de recuperação do segmento de implementos leves”, avalia Mario Rinaldi, diretor executivo da Anfir.


Foto: Divulgação/Randon

Alzira Rodrigues
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