A General Motors anunciou um plano de reestruturação no qual inclui o encerramento das operações produtivas em cinco fábricas: quatro unidades nos Estados Unidos e uma no Canadá. A medida também alcança o fechamento de outras duas fora da América do Norte.

Com a medida, a empresa cortará em 15% o quadro de funcionários, o que segundo o comunicado, inclui 25% menos executivos. De acordo com a agência de notícias especializada Automotive News, levaria a demissão de mais de 8 mil empregados.

A GM justifica o plano como um catalizador em sua transformação para o futuro e gerar eficiências de custos. A empresa calcula que com as ações consiga aumentar o fluxo de caixa de US$ 6 bilhões até de fim de 2020, além de uma redução nos custos de US$ 4,5 bilhões.

No comunicado, a fabricante diz que concentrará investimentos em SUV e picapes, como também espera dobrar os recursos destinados a programas de veículos elétricos e autônomos, como também aumentar o compartilhamento de componentes no portfólio. Até início da próxima década, a empresa deverá ter 75% do volume global de vendas baseado em cinco plataforma de veículos.

“As ações que estamos tomando hoje continuam sendo muito ágeis, resistentes e lucrativas, enquanto nos dá a flexibilidade para investir no futuro”, disse em nota a presidente e CEO da GM, Mary Barra. “Reconhecemos a necessidade de permanecer diante de mudanças nas condições do mercado e das preferências dos clientes para posicionar nossa empresa para o sucesso a longo prazo”.


Foto: GM/Divulgação

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