Ao apresentar o balanço do desempenho de vendas de implementos rodoviários, na quarta-feira, 9 de janeiro, a Anfir considera que a recuperação do segmento se mostra firme em sua trajetória. No ano passado, as fabricantes do setor entregaram ao mercado 90,1 mil unidades, alta de 49,1% em relação ao volume apurado em 2017, quando as vendas somaram 60,4 mil produtos.

Segundo Norberto Fabris, presidente da associação, o segmento se encontra na rota certa para recuperar as perdas do passado, “que não foram poucas. Temos um longo caminho a ser percorrido até zerarmos as perdas que tivemos. A recuperação não foi uniforme porque a economia nos centros urbanos não respondeu à altura do campo”.

O dirigente se refere a notável diferença entre o desempenho dos equipamentos pesados, que reúne reboques e semirreboques, dos leves, identificados por carrocerias sobre chassi. Os primeiros, impulsionados principalmente pelo agronegócio, contabilizaram no ano passado quase 44,7 mil unidades vendidas, em alta de 79,2% sobre os 24,9 mil produtos negociados em 2017.

Do total de reboques e semirreboques entregues no ano passado, mais de 11,4 mil unidades foram de implementos do tipo graneleiro ou carga seca. O volume representou um crescimento de 102% sobre o apurado em 2017 (5,6 mil) e quase 26% das vendas no segmento de pesados.

Embora também tenha encerrado o período em trajetória ascendente, o crescimento das vendas de carroceria sobre chassi é bem inferior às de pesados. No ano passado, os emplacamentos no segmento alcançaram 45,5 mil unidades, volume 28% superior aos 35,5 mil produtos registrados em 2017. De acordo com a Anfir, ao contrário da força da economia do campo, setores como o do comércio e de serviços, que mais demandam equipamentos leves, apresentam uma recuperação mais lenta.

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