A curva de desempenho da Moto Honda da Amazônia encerrou 2018 em franca ascensão. A maior fabricante de motocicletas do Brasil produziu 784,4 mil motos no ano passado, 17,6% a mais do que em 2017.

O ritmo da linha de montagem da planta de Manaus (AM) deu conta sobretudo do avanço do mercado interno. Os licenciamentos da marca superaram 745 mil unidades, crescimento de 11,9% sobre o resultado do ano anterior.

” Após tantos anos de retração de mercado, obtivemos uma reversão de tendência”, enfatiza Alexandre Cury, diretor comercial da Honda Motocicletas, que aposta em novo crescimento das vendas em 2019 – “se não tivermos grandes sobressaltos na economia”.

Proporcionalmente, o segmento que mais evoluiu em vendas foi o de alta cilindrada, as motos mais caras. A empresa vendeu 12,5 mil motos acima de 451 centímetros cúbicos, 69,6% a mais do que em 2017. Quase um quarto do total apenas do modelo CB 500X, que teve 3,3 mil emplacamentos.

Outro segmento que cresceu acima da média da marca foi o de scooters. No ano passado foram emplacadas 37,8 mil unidades contra 31,4 mil do ano anterior, 20% a mais. A Honda detém o modelo líder do segmento: a PCX somou 30,5 mil unidades negociadas, equivalentes a 55,8% de participação.

Marco histórico — Com as mais de 784 mil unidades fabricadas no ano passado e a produção acumulada na primeira quinzena de 2019, a Honda superou 24 milhões de motos produzidas no Brasil desde 1976, quando a fábrica de Manaus foi inaugurada.

A unidade manauara é a maior e mais verticalizada planta de motocicletas da Honda no mundo. Produz diariamente 3,7 mil unidades de 34 modelos de motos, além de quadriciclos e motores estacionários.

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Foto: Divulgação/Honda

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