O mercado brasileiro de pneus fechou 2019 praticamente estável. As vendas variaram negativamente 0,1,% com relação ao ano anterior e  ficaram pouco coisa abaixo dos 59,5 milhões de unidades negociadas.

Em nota, a Anip, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, admite que o cenário econômico não indica crescimento em 2020, mas afirma que o setor trabalha com “moderado otimismo, uma vez que as montadoras estimam ligeira alta na sua produção”.

Com a maior produção de veículos no ano passado, as entregas às montadoras foram determinantes para que a indústria de pneus não registrasse resultado ainda mais inferior. O segmento absorveu mais de 15,8 milhões de unidades, avanço de 3,1% sobre o número consolidado em 2018.

Isso porque a reposição, o grande mercado da indústria de pneus, encolheu de 1,7% e somou 43,6 milhões de unidades, perto de 800 mil pneus a menos do que no ano anterior.

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Com a forte recuperação do mercado de caminhões, as vendas de pneus de carga foram as que mais cresceram no ano passado: chegaram perto de 7,4 milhões de unidades, 1,8% a mais.

O segmento de motos oscilou (0,8%) para cima e ultrapassou 9,8 milhões, enquanto o de carros de passeio recuou 0,3% e ficou abaixo de 33,8 milhões de unidades.

O setor exportou 14,8 milhões de pneus em 2019, 0,3% a mais do que no ano anterior. Já as importações foram apenas 01% e  permaneceram na casa dos 35,7 milhões de unidades. Desta forma, a a balança comercial  da indústria de pneus fechou com superávit de US$ 183,6 milhões.


Foto: Divulgação/Goodyear

 

 

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