Bastou um dia de greve de seus funcionários para que a Caoa Chery revisse a demissão de 70 trabalhadores da fábrica de Jacareí (SP), anunciada na quarta-feira (18). Inicialmente, empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos declararam  59 cortes, abaixo do número oficial.

Além do cancelamento das demissões, os trabalhadores aprovaram, em assémbléia nesta sexta-feira (20), a adoção de layoff  para os funcionários da produção a partir de 1º de abril.

O sindicato informa que  os empregados que haviam sido demitidos permanecerão afastados até 30 de junho. No caso dos demais, o layoff se encerra em 30 de abril, com garantia de estabilidade até 30 de agosto.

Os trabalhadores continuarão recebendo seus salários na íntegra durante o período de afastamento. Parte do valor é pago com recursos do FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador, e o restante, pela empresa.

Até entrarem em layoff, os trabalhadores que tiveram a demissão cancelada estarão em licença remunerada a partir de hoje. A mesma medida será estendida, aos poucos, para todos os setores da produção. Funcionários do  setor administrativo trabalharão pelo regime de home office, afirma nota do sindicato.

A licença foi reivindicação dos trabalhadores para evitar contaminação pelo coronavírus.

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Foto: Divulgação/Caoa Chery

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