AFCA, Fiat Chrysler Automobiles, já consertou 80 respiradores pulmonares do total de 330 que recebeu em suas fábricas da Fiat, em Betim, MG, e Jeep, em Goiana, PR, que criaram estruturas específicas para recuperar os aparelhos, essenciais no tratamento de pacientes com sintomas graves da Covid-19.

Ao todo são cerca de 40 funcionários envolvidos na ação. A FCA integra força-tarefa criada pelo Senai e pelo Ministério da Economia, em parceria com grandes indústrias instaladas no Brasil, para garantir que mais respiradores sejam entregues a hospitais brasileiros neste período de pandemia.

“Cada aparelho recuperado pode salvar até dez vidas”, lembra Leonardo Amaral, gerente de assuntos regulatórios e compliance da FCA, também responsável pela coordenação da força-tarefa na empresa. “É muito gratificante participar dessa iniciativa, utilizando nossos conhecimentos em benefício da saúde. A pandemia nos mostra o quanto é fundamental a capacidade de adaptação e reinvenção diante das crises. E é isto que estamos fazendo”.

Os respiradores recuperados pela FCA foram envivados a cerca de 30 hospitais de 20 municípios do Alagoas, Amapá, Minas Gerais, Paraíba e Pernambuco. Outros 20 aparelhos aguardam apenas a calibração e os testes finais para liberação. Todo respirador recebe laudo técnico assinado por engenheiros clínicos de empresas especializadas.

Segundo a fabricante de automóveis e comerciais leves, o tempo de reparação dos aparelhos varia bastante. “Problemas técnicos identificados em alguns respiradores são simples, como a troca de bateria. Outros já necessitam de componentes mais específicos e a busca por peças de reposição transforma-se em uma corrida contra o tempo. Atualmente, 110 equipamentos encontram-se nessa situação”, informa a empresa.

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Segundo Amaral, equipamentos industrial e médico possuem componentes bem similares. “Muitos dos nossos fornecedores estão sendo acionados. Em vez de fabricar peças para os sistemas dos automóveis, a demanda é para os respiradores. Estamos todos aprendendo juntos”.


Foto: Divulgação/FCA/Leo Lara

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