Omercado interno de automóveis caiu perto de 40% no primeiro semestre. Uma marca, porém, desconhece essa realidade e mostra que nem todos estão no mesmo barco. Apesar de toda a turbulência mundial da Covid-19 , a McLaren vendeu 13 veículos no Brasil, o mesmo desempenho que registrou em igual período ano passado.

Crise econômica, forte valorização do dólar e temor da pandemia — indica o resultado — passaram longe das preocupações dos consumidores dos superespotivos ingleses. Tanto que Henry Visconde, presidente da McLaren São Paulo, representante da marca inglesa aqui e braço do Grupo Eurobike, se permite manter a projeção de vender de 20 a 25 automóveis até dezembro.

No primeiro semestre, foram negociados três modelos 720S,  três 540C , três 600LT Spider, dois 570S Coupé, um  GT e um Senna GTR. Para se ter uma ideia: o modelo mais “barato”, o 570 S Coupé, custa R$ 1,8 milhão.  A única unidade do exclusivíssimo Senna GTR  não saiu por menos de R$ 12 milhões.

A exemplo das concessionárias de marcas mais populares, a loja da McLaren localizada no sofisticado bairro da Vila Olímpia, zona Sul de São Paulo, permaneceu fechada por várias semanas. Mas pelo resultado apurado, a restrição pouco afetou as negociações, em especial pelo restrito universo e perfil dos compradores .

“A atratividade dos carros e o bom relacionamento com nossos clientes, tanto os já fidelizados quanto os prospectados, foram fundamentais para concretizar as vendas”, afirma Visconde, que enfatiza que os esportivos foram entregues nas residências dos proprietários sob um rígido protocolo de higienização do automóvel, que agora passa ser padrão da marca.

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Foto: Divulgação

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