Como parte do investimento de R$ 2,4 bilhões prometido para as fábricas paulistas, a Volkswagen inaugurou oficialmente nesta quarta-feira, 15, a nova prensa PXL Extra Large na área de estamparia da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O equipamento é quatro vezes mais produtivo do que as prensas anteriores.

“Esta instalação permite que o processo de produção na estamparia da fábrica Anchieta tenha o mesmo nível de tecnologia e qualidade disponível no Grupo VW mundialmente”, comentou Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.

Segundo António Pires, vice-presidente de operações da montadora no Brasil e América do Sul, a nova prensa alcança em média 7,1 ciclos por minuto, chegando a 3,4 mil peças em um turno de produção e sua força máxima de estampagem é de 2,1 mil toneladas. “A PXL oferece o mais avançado e alto nível de segurança aos nossos operadores”, garante o executivo.

O projeto de modernização da estamparia nasceu no final de 2018 e, apesar da pandemia da Covid-19, a Volkswagen informa ter conseguido manter todo o cronograma de instalação planejado. A empresa realiza ciclo total de investimento no País da ordem de R$ 7 bilhões e aproveitou a inauguração da nova prensa para celebrar o marco de 24 milhões de automóveis produzidos no País em suas três fábricas – São Bernardo do Campo, Taubaté, SP, e São José dos Pinhais.PR.

A prensa PLX Extra Large estampará peças de todos os automóveis fabricados sob a Estratégia Modular MQB da planta da Anchieta, incluindo Polo, Virtus e o recém-lançado Nivus. O novo modelo contribuiu para viabilizar o projeto, uma vez que o custo logístico de peças, que eram produzidas em Taubaté, foi reduzido com a nova prensa. Segundo a Volkswagen, prensa similar à da Anchieta já é utilizada na planta do interior paulista.

Dentre os benefícios ambientais propiciados pela prensa PLX, a montadora destaca a redução do consumo de energia elétrica de 7 mil MWh por ano, assim como redução do consumo de óleo, de geração de sucatas e de consumo de ar-comprimido. Também foi reduzido em 30% o consumo de água e diminuiu o transporte interplantas, com consequente queda no consumo de combustíveis e emissões de CO2.

O planejamento de todo o projeto envolveu a utilização da Fábrica Digital, com simulações virtuais que permitiram otimizar e obter informações sobre possíveis gargalos, interrupções e número de recursos humanos, bem como otimização do layout e espaço para armazenagem de materiais necessários previamente à instalação da nova PXL.

A Volkswagen informa ainda que em um projeto piloto, cerca de 200 racks movimentados entre as três fábricas, com peças em comum da plataforma MQB, tiveram rastreadores instalados nas embalagens, propiciando maior eficiência no gerenciamento, pois a empresa consegue checar o número de embalagens vazias e obter informações precisas quanto à localização e ao endereço dessas embalagens, o que reduz inventário, tempo e custos.


Foto: Divulgação/Volkswagen

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