Após série de reuniões realizadas ao longo dos últimos três dias com lideranças sindicais, a Volkswagen apresentou a necessidade de cortar 4,7 mil trabalhadores dos cerca de 15 mil funcionários de suas quatro fábricas no Brasil.

No último dia 19, AutoIndústria revelara, com exclusividade, que a montadora pretendia eliminar 35% dos postos de trabalho no País, fatia equivalente a 5 mil pessoas. O número apresentado aos sindicalistas nesta semana corresponde a 31% do quadro funcional.

Novas reuniões estão marcadas entre representantes das montadoras e dos trabalhadores para a semana que vem. Há expectativa de que já na quinta-feira, 3, assembleias sejam realizadas para que os funcionários da empresa deliberem a respeito da proposta que envolveria, dentre outras medidas, ainda alterações em benefícios e redução do PPR, Programa de Participação nos Resultados.

Por meio de nota, na semana passada, a Volkswagen admitiu apenas que está avaliando “medidas de flexibilização e revisão dos Acordos Coletivos vigentes, para a adequação do seu número de empregados ao nível atual de produção, com foco na sustentabilidade de suas operações no cenário econômico atual, muito impactado pela pandemia do novo coronavírus”.

Em comunicado na sexta-feira, 21, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirmou que não concordava com a pauta proposta pela empresa.”Mas vamos sentar à mesa para debatê-la na tentativa de buscar um caminho que atenda aos anseios dos trabalhadores”, afirmou o texto.

A Volkswagen retomou produção no final de junho,  após três meses de paralisação, mas em ritmo inferior ao da pré-pandemia.

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Foto: Divulgação

George Guimarães
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