O Grupo Renault vendeu 806,3 mil veículos de suas seis marcas e parceiras em todo o mundo no 3º trimestre de 2020, 6,1% a menos do que em igual período do ano passado. Mais da metade, 405,2 mil, na Europa, recuo de 2,9% para uma região que encolheu quase o dobro, 5%.

O conglomerado, assim, viu sua participação avançar 0,2 ponto porcentual em seu principal mercado, para 10,3%, e que respondeu por 50% dos mais de 2 milhões de veículos negociados pela empresa em 2020 em todo o mundo —26% abaixo do registrado nos nove primeiros meses do ano passado.

As vendas de produtos Renault exclusivamente cresceram 0,8% na Europa. Segundo o grupo, graças ao sucesso dos modelos Clio e Captur e também ao avanço do elétrico compacto Zoe, que somou 27 mil unidades no trimestre, 157% a mais do que no período anterior.

Fora da Europa, destacou a empresa em comunicado, as vendas caíram 9%, “impactadas principalmente pela queda de 50,9% no Brasil”. Os brasileiros consumiram 30,3 mil veículos de julho a setembro, do total de 63,4 mil unidades negociados nas Américas.

Ao longo de 2020, as 90 mil unidades vendidas aqui colocam o Brasil como o sexto maior mercado mundial do grupo, atrás da França (383 mil), Rússia (324 mil), Alemanha (138 mil), China (113,5 mil) e Itália (107 mil).

O faturamento global no terceiro trimestre do Grupo Renault também registrou queda com relação a igual período de 2019.  As transações somaram quase € 10,4 bilhões, baixa de 8,2%.

“Este terceiro trimestre destaca a mudança em nossa política comercial, que agora se concentra na rentabilidade ao invés de volumes”, enfatizou Luca de Meo, CEO da Renault.

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Foto: Divulgação

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