Carlos Tavares, atual CEO da PSA  não enxerga outro cenário para a indústria automobilística mundial a não ser um maior número de consolidações entre montadoras no transcorrer dos próximos anos. “Apenas os mais ágeis com espírito darwiniano sobreviverão”, afirmou o executivo, nesta segunda-feira, 16, durante forum do setor organizado pela agência de notícias Reuters.

Em videoconferência, o executivo apontou, particularmente, a necessidade de grandes investimentos no desenvolvimento e produção de veículos elétricos como o principal fator a incentivar fusões e parcerias globais entre os fabricantes de veículos. Do contrário, ponderou, alguns não sobreviverão na próxima década.

Nesse sentido, o grupo francês parece já estar em pleno processo de execução do roteiro de sobrevivência defendido por Tavares. Desde a ascensão do português à liderança de suas operações globais, em 2013, a PSA comprou e recuperou a Opel-Vauxhall — até então deficitária nas mãos da GM — e desde o fim do ano passado encaminha passo bem mais abrangente.

Até o fim do primeiro trimestre de 2021, deve estar constituída a Stellantis, fusão exatamente da PSA com a FCA, Fiat Chrysler Automobile. A nova empresa congregará 14 marcas e operações produtivas na Europa, Américas e Ásia, todas sob o comando do próprio Tavares, já nomeado  CEO da  futura quarta maior fabricante mundial de automóveis e comerciais leves.

Mas, nesta segunda-feira, Tavares fez questão de frisar que uma das principais tarefas que o aguarda no novo conglomerado é melhorar o desempenho na China, o maior mercado automotivo mundial.

“Nenhuma montadora global pode se dar ao luxo de não estar no maior mercado automotivo do mundo”, enfatizou.

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Foto: Divulgação

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