O mercado de motocicletas emplacou 89.440 unidades em novembro, o que representou queda de 7% em relação às 96.160 comercializadas em outubro, mas alta de 1,16% no comparativo com o mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 88.418 licenciamentos.

Ao divulgar os dados nesta quarta-feira, 2, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, informou que ainda faltam produtos no mercado, devido à falta de autopeças para abastecimento adequado das linhas de produção de motos em Manaus, AM.

Mas, segundo o empresário, o abastecimento teve melhorias em relação a outubro e setembro. De acordo com balanço feito pela Fenabrave junto às concessionárias do segmento, houve redução no prazo médio de entrega dos produtos ao consumidor final de 37 dias para 25 dias.

“Como efeito da pandemia, observamos a consolidação do uso comercial da motocicleta no transporte de bens e mercadorias, além, é claro, da sua utilização como transporte individual, por conta da segurança em relação à maior exposição ao contágio, no transporte coletivo”, comentou Assumpção Júnior.

Além disso, também está favorecendo o mercado de veículos duas rodas a maior oferta de crédito no segmento. De cada dez propostas apresentadas, quase seis cadastros estão sendo aprovados. Houve período em que esta proporção era de dez para dois e em setembro/outubro, estava na faixa de quatro para dez.

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No acumulado de janeiro a novembro deste ano foram emplacadas 816.671 motos, volume 16,9% menor do que as 983.434 unidades vendidas no mesmo período de 2019. No ranking histórico das vendas de motos, o mês passado está na 12ª colocação entre todos os meses de novembro, e o acumulado deste ano ocupa a 15ª posição na série.


Foto: Divulgação/Triumph

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