Mesmo depois de sete anos da revelação de que mais de 100 milhões de seus airbags em todo o mundo  representavam riscos para segurança de motoristas e passageiros de veículos de todas as marcas, a Takata, que faliu em 2017, continua trazendo dor de cabeça e prejuízos para as  montadoras.

Nesta sexta-feira, 27, foi a vez da operação brasileira da BMW anunciar, mais uma vez,  a necessidade de troca das bolsas da empresa japonesa de 51.873 mil  automóveis vendidos no Brasil e fabricados ente junho de 2004 e dezembro de 2016.

A lista envolve onze modelos (Séries 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e os X1, X3, X4, X5 e X6) e oito dezenas de versões. Carros importados pela pela montadora e por empresas independentes, além de 7,3 mil nacionais produzidos em Araquari, SC. O modelo brasileiro mais afetado foi o SUV compacto X1, com quase 5,5 mil unidades relacionadas.

Desde 2016, este é o 12º recall da BMW envolvendo airbags, quase todos devido ao mesmo problema: a possibilidade de projeção de fragmentos metálicos do sistema, caso o airbag seja acionado em uma colisão frontal. Os dois últimos, em janeiro e julho de 2020, envolveram modelos da Série 3 fabricados entre 1998 e maio do ano passado.

A BMW assegura que a substituição do airbag do condutor demanda apenas 30 minutos. A troca da bolsa de proteção do passageiro dianteiro, porém, leva cerca de três horas.

Pelo site www.bmw.com.br ou telefone 0800 019 7097, os proprietários podem confirmar se seus veículos estão dentro do sequenciamento de chassis  envolvidos no chamamento.

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  • Texto atualizado em 30/08/2021 às 14h06

Foto: Divulgação

George Guimarães
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