O mercado de automóveis na Europa encerrou o ano passado com uma pequena queda nas vendas de 1,5%. De acordo com o relatório da Acea, a associação dos fabricantes no continente, as entregas somaram mais de 11,7 milhões de unidades ante 11,9 milhões acumuladas em 2020. Os volumes consideram os países a União Europeia, Reino Unidos e o bloco da associação de livre comércio (Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia).

Ao fim do período, três dos maiores mercados da Europa apresentaram desempenhos positivos em relação a 2020. A Itália registrou a maior alta, de 5,5% (1,3 milhão de unidades), seguida pela Espanha, de 1% (851,2 mil) e pela França, de 0,5% (1,6 milhão). A exceção foi a Alemanha, onde as vendas caíram 10,1%, para 2,6 milhões de unidades.

Somente em dezembro, o consumidor europeu comprou 950,2 mil automóveis, volume 21,7% inferior ao apurado em 2020, de 1,2 milhão. Foi o sexto mês consecutivo de quedas na Europa.

Segundo avaliação da Acea, a contração do mercado se deve a escassez de semicondutores, que impactou de maneira negativa a produção de veículos ao longo do ano, mesmo com a base baixa de comparação de 2020. Pelas contas da associação, o exercício de 2021 termina com mais 3,3 milhões de unidades vendidas a menos em relação à pré-pandemia.

O Grupo Volkswagen se manteve na liderança das vendas de automóveis no continente com 25% de participação ao somar 2,94 milhões de entregas, em queda de 3,7%. A Stellantis, logo atrás, registrou recuo nas vendas de 1,6% com 2,37 milhões de carros vendidos, o que representou fatia de 20,2%. O pódio encerra com o Grupo Renault, que anotou vendas 10,9% menores, de 1,09 milhão de unidades, garantindo 9,3% do mercado.

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Foto: Acea/Divulgação

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