Em ritmo oposto ao de todos os outros segmentos do setor automotivo, a produção de caminhões começou o ano com resultado positivo. No mês passado, as linhas de montagem finalizaram 9,4 mil unidades, um crescimento de 7,5% sobre registrado em janeiro de 2021, de 8,8 mil unidades.

As diferenças em termo de volumes são enormes, mas apenas como exemplo entre os resultados, a produção de veículos leves, o que inclui automóveis e comerciais leves, anotou declínio de 29,2% em janeiro em relação há um ano, com 134,6 mil unidades.

Um conjunto de fatores, no entanto, promoveu uma queda na produção de caminhões de 23,7% em relação a dezembro, quando somou quase 12,4 mil unidades. Segundo a Anfavea, as atividades foram influenciadas por maior número de dias de férias coletivas em diversas fabricantes, além de muitos afastamentos provocados por contaminações da covid-19.

“Cabe considerar o maior esforço ocorrido na produção no último mês do ano passado, que elevou o patamar de comparação”, lembrou Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, durante apresentação do balanço mensal do setor, na segunda-feira, 7.

Em janeiro, as linhas se dedicaram a maior parte do tempo na produção de caminhões semipesados e pesados. Enquanto a primeira categoria apurou pouco mais de 3 mil unidades produzidas, a segunda, alcançou 3,8 mil. Juntas, participaram com 72,3% do total. Os leves responderam por 22,6%, com 2,1 mil caminhões, seguidos pelos médios (3,5%) e semileves (1,5%).

Para as operações de transporte de passageiros, a indústria produziu 1,3 mil chassis em janeiro, volume que representou baixas de 7,3 mil em relação a dezembro, e de 7,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de 1,4 mil unidades.


Foto: Mercedes-Benz/Divulgação

Décio Costa
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