Segmento mais prejudicado pela pandemia ainda custa a mostrar trajetória de recuperação sólida. Os números do fechamento do primeiro quadrimestre apresentado pela Anfavea na terça-feira, 10, mostram que ao menos as exportações garantiram chegar ao fim do período com resultado positivo dentre tantas baixas.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção de ônibus acumulou 7,3 mil unidades, em alta de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, de 7 mil chassis. O resultado se apresenta significativo ao considerar queda de 32,8% entre março e abril, de 2,4 mil unidades para 1,6 mil e recuo de 13,1% na comparação com abril de 2021, de 1,8 mil chassis.

Pelo balanço da associação dos fabricantes, enquanto as entregas para mercado interno recuaram 1,2% nos quatro primeiros meses do ano, ao registrar 4,4 mil unidades negociadas, as exportações cresceram 9,6% no mesmo período, com 1,2 mil unidades embarcadas.

Segundo as contas da Anfavea, a maior demanda na programação é encabeçada pelo chassi urbano, com 29% de participação. Depois, segue pelas entregas para o Caminho da Escola (27%), de micro-ônibus (16%), dos rodoviários (15%), de miniônibus (7%) e para fretamento (6%).

Para Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, o segmento de ônibus deverá se manter em patamar estável ao longo do ano. “Não se vê nenhuma mudança que possa alterar as demandas no setor de transporte de passageiros.”

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Foto: Mercedes-Benz/Divulgação

Décio Costa
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