As entregas para o programa Caminho da Escola e a retomada do segmento de ônibus urbanos contribuíram para o desempenho positivo da Marcopolo no comparativo do segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2021. A produção atingiu 3.395 unidade, uma expansão de 14,2%.

Conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 2, a receita líquida da enpresa chegou a R$ 1,15 bilhão no segundo trimestre, incremento de 39,8% no mesmo comparativo. Os negócios internos totalizaram R$ 639,9 milhões (55,6%) e  as exportações chegaram a R$ 511,9 milhões. O lucro bruto foi de R$ 131,3 milhões, com margem de 11,4% no segundo trimestre, antes os R$ 60,5 milhões, margem de 7,4%, entre abril e junho do ano passado.

“Os resultados refletem o incremento de volumes e repasses de custos realizados nas vendas direcionadas ao mercado interno e operações internacionais ao longo do último ano e do primeiro semestre de 2022. A demanda por transporte público urbano pressionou os municípios por investimentos neste momento. No segmento de rodoviários, a carteira de pedidos se estende até o final de novembro”, revela José Antonio Valiati, CFO e diretor de relações com investidores da Marcopolo.

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Da produção total do segundo trimestre, 2.812 unidades foram fabricadas no Brasil e 583 no exterio1. Do total, 1.300 foram modelos urbanos, volume que em idêntico período de 2021 tinha ficado em apenas 958. Com o aumento da oferta, a participação da companhia chegou aos 53,5% no último trimestre.

Micro-ônibus Volare

A marca de micro-ônibus Volare da Marcopolo somou 975 veículos, com receita líquida de R$ 290,9 milhões  no segundo trimestre, diante dos R$ 199,6 milhões do período de abril a junho de 2021. “Com a nova linha Attack, lançada em maio do ano passado, e o modelo Fly 10, desenvolvido para o segmento urbano e de fretamento, a marca alcançou receita líquida consolidada de R$ 581,7 milhões no primeiro semestre de 2022, ante os R$ 451,5 do mesmo período do ano passado”, informa a empresa.

O resultado financeiro líquido, no entanto, ficou negativo em R$ 39,9 milhões no segundo trimestre deste ano, ante um desempenho positivo de R$ 182,7 milhões no mesmo período de 2021, por causaa da variação cambial gerada pela desvalorização do real frente ao dólar. O cenário provocou reflexo também no lucro líquido consolidado, que foi de R$ 26,8 milhões, com margem de 2,3%, enquanto no em 2021 a marca teve um lucro deR$ 200,9 milhões, com margem de 24,4%.


Foto: Divulgação/Marcopolo

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