Faltando apenas três meses para o encerramento do ano, o segmento de SUVs, o maior do mercado interno, responsável por um terço do total, segue longe de uma definição de qual modelo liderará as vendas em 2022. Em setembro, coube ao Tracker pontear os licenciamentos mensais pela quarta vez no ano, a terceira consecutiva.

O modelo da Chevrolet está, digamos, atropelando por fora desde julho e somou mais de 7,1 mil unidades comercializadas no mês passado, bem acima dos principais concorrentes. O segundo utilitário esportivo mais vendido foi o Volkswagen T-Cross, que atingiu 5,8 mil licenciamentos, seguido do Hyundai Creta, com 5,6 mil.

Com esse resultado, o Tracker entrou definitivamente na briga pelo lugar mais alto no ranking de SUVs. Ao longo dos primeiros nove meses do ano, foram negociadas 46,8 mil unidades do modelo contra 48,4 mil do líder T-Cross.

A diferença de somente 1,8 mil veículos é pouco maior do que a do próprio Tracker para os terceiros colocados  Hyundai Creta e Jeep Compass, ambos com 45,7 mil emplacamentos.

Em setembro, o Jeep Compass teve pouco mais de 5 mil licenciamentos e apareceu na quarta-colocação, à frente do Pulse (4,4 mil), ainda o único representante da Fiat na categoria — os primeiros números de emplcamentos do recém-lançado Fastback aparecerão somente no levantamento de outubro.

O Jeep Renegade, outro ex-campeão de vendas entre os utilitários esportivos, teve mais de 3,7 mil unidades vendidas no mês e ficou na sexta colocação.

Se ainda pairam dúvidas sobre qual SUV será o mais vendido de 2022, a marca mais negociada no segmento dificilmente será outra que não a dos últimos anos. Mesmo com o avanço das concorrentes e a chegada de novos modelos, Compass, Renegade e Commander  praticamente garantiram, mais uma vez, a Jeep na ponta.

A marca norte-americana deteve 20% dos licenciamentos de janeiro a setembro contra 16,7% da Volkswagen, representada por T-Cross, Nivus e Taos. Com a disparada do Tracker no último trimestre, a Chevrolet aparece agora na terceira posição. Sua fatia de 10% é apenas 0,3% ponto porcentual maior do que a da Hyundai.

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George Guimarães
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