Fomentada pela procura de um transporte individual mais acessível e econômico e pelo aumento dos serviços de delivery, a procura por motocicletas segue aquecida no País. Em setembro sobre agosto, com, respectivamente, 123,6 mil e 118,5 mil emplacamentos, o segmento cresceu 4,3%, conforme dados divulgados esta semana pela Fenabrave.

“No ano, a elevação está muito próxima das nossas projeções oficiais”, comenta o presidente da entidadem José Maurício Andreta Jr. Foram comercializadas e de janeiro a setembro total de 986.493 motos, crescimento de 17,2% sobre as 841,4 mil unidades negociadas no mesmo período de 2021.

Dos segmentos representados pela Fenabrave, somente os de veículos duas rodas e ônibus apresentaram desempenho positivo no mês passado, que teve 21 dias úteis, com relação ao anterior, com 23 dias úteis. Também são esses os únicos produtos que registram vendas em alta no acumulado do ano.

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O mercado de motos tem grande respaldo no sistema de consórcio, que representa perto da metade das suas vendas. No caso do financiamento tradicional, o CDC, as restrições de concessão de créditos têm crescido por causa do aumento dos juros e também da inadimplência. De 10 pedidos de credito feitos no segmento, apenas três têm sido aprovados, conforme dados da Fenabrave.

Por ter um valor bem mais acessível do que o automóvel, as motos de baixa cilindrada muitas vezes são negociadas com uma entrada ou troca por um modelo usado e parcelamento em cartão de crédito do valor residual.


Foto: Divulgação/Honda

Alzira Rodrigues
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