A indústria de caminhões anotou, em setembro, queda 13,2% na produção ao registrar perto de 15 mil unidades ante 17,2 mil produzidas em agosto. No confronto com o mesmo mês do ano passado, porém, mostrou crescimento de 8,3%.

Segundo avaliou a Anfavea, o resultado reflete menor número de dias úteis, mas também a dificuldade persistente no abastecimento de peças e componentes.

“Embora volume produzido seja significativo, esperamos daqui para frente menos interferência na produção ocasionada pela falta de condutores”, observou Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, durante apresentação do balanço do setor automotivo para o mês de setembro, na sexta-feira, 7.

No acumulado dos nove meses, a indústria somou 116,6 mil caminhões produzido, volume ainda 1,4% menor em relação aos 118,3 mil montados um ano antes. “É desempenho próximo ao que foi feito no ano passado. Como já mencionado, a trajetória deve seguir em crescimento nos próximos meses”, reforçou Bonini.

No segmento de ônibus, o mais prejudicado do setor automotivo pela pandemia, os resultados seguem com sinais de retomada. No mês passado, os 3,8 mi chassis produzidos representaram aumento de 6% sobre o volume de agosto, de 3,5 mil unidades. Ante o mesmo mês de 2021, quando a indústria fez 1,9 mil chassis, a alta superou os 217%.

De janeiro a setembro, as fabricantes acumularam 23,8 mil chassis montados, crescimento de 63,6% em relação ao volume anotado um ano antes, de 14,5 mil. “O segmento mostra que consolidou recuperação após período muito difícil”, resumiu o vice-presidente da Anfavea.

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Foto: Volvo/Divulgação

Décio Costa
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