O Sudeste vem perdendo participação no mercado de motocicletas. A região fechou o mês passado com fatia de 38,2%, índice que há um ano estava em 40,4% e há dois anos, em janeiro de 2021, em 42,5%. Neste mesmo período, a pentração da região Norte subiu de 7,9% para 12,7%.

A participação do Nordeste teve perda pequena, baixando 30,9% em janeiro de 2021 para 30,5 um ano depois e para 30% em janeiro deste ano. Na mesma ordem, a fatia do Centro-Oeste foi de 9,1%, 9% e 9,6%. A reggião Sul, por sua vez, tem índice similar ao do Nordeste, tendo fechado o mês passado também com índice de 9,6%.

Os dados constam dos relatórios de emplacamentos divulgados mensalmente pela Fenabrave, que nesta quinta-feira, 2,  revelou os números do primeiro mês deste ano. A venda de motos chegou a 110,5 mil unidades, com crescimento de 23,2% em relação a janeiro de 2022, quando houve 89,7 mil emplacamentos. No comparativo com dezembro a queda é de 16,4%.

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A Fenabrave mantém projeção de alta de 9% no mercado interno de motos este no. “A expectativa é positiva, já que existe uma demanda consistente por motocicletas e é possível que os emplacamentos se aproximem de 1,5 milhão de unidades no ano”, comenta o presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr..

O executivo lembrou que o segmento foi um dos que mais sofreu com a oferta de produtos em 2022, informando ainda que o crédito para motocicletas segue com aprovação média de 30%.

No ranking das principais marca do mercado, a líder Honda vem perdendo participação. Deteve fatia de 69,% no mês passado, ante os 75,2% de janeiro de 2022. A Yamaha ampliou sua penetração no mercado de 18,9% para 19,5% e a Shineray de 1,5% para 1,7%. No caso da BMW, a elevação foi de 0,6% para 0,7%.


Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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