As vendas de implementos rodoviários fecharam janeiro com 11,6 mil unidades entregues, o mesmo patamar registrado há um ano. O resultado representou apenas uma ligeira queda de 0,3%.

Ao ter participado com 56% dos negócios, o segmento de pesados inibiu um resultado melhor. No mês passado, o mercado recebeu 6,5 mil reboques e semirreboques, volume 2,75% menor na comparação com janeiro de 2022, quando anotou 6,7 mil emplacamentos.

Na categoria de produtos não licenciáveis, em movimento oposto ao de pesados, as vendas no primeiro mês do ano cresceram 3,7%, para 5,1 mil carrocerias sobre chassi ante 4,9 mil registradas um ano antes.

Para Anfir, no entanto, o desempenho estável é momentâneo. A associação espera que as negociações ocorridas na Fenatran do ano passado aquecerão a demanda nos próximos meses.

“As ações comerciais desenvolvidas na Fenatran pelo setor serão contabilizadas de forma gradual mês a mês no primeiro semestre do ano, dando suporte ao desempenho da indústria no período”, observa em nota José Carlos Spricigo, presidente da Anfir.

Segundo o dirigente, alguns indicadores de setores nos quais atuam clientes da indústria de implementos se mostram favoráveis para 2023. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por exemplo, espera safra 2022/23 de 311 milhões de toneladas grãos, um crescimento de 14. Já a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), aponta uma expansão de 2,5% nas atividades.

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Foto: Librelato/Divulgação

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