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A estratégia da Librelato para crescer no exterior

Fabricante de implementos rodoviários embarcou R$ 2 bilhões em 2022 e quer crescer 10% este ano

ALibrelato aproveita a comemoração do marco de 6 mil implementos rodoviários exportados desde 2007, quando iniciou negócios em outros países, para detalhar sua estratégia em busca de novos negócios e de diversisficação dos mercados nos quais atua.

O ponta-pé inicial nesse processo todo foi a criação de uma estrutura interna especialmente dedicada ao mercado externo, com a geração, na época, de novos empregos no Brasil. Em paralelo, a empresa intensificou investimentos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para produzir implementos adequados aos mercados de seu interesse, criando um portfólio exclusivo de produtos para cada país em que atua.

Mais recentemente, em 2021, critou um escritório comercial em Lisboa, Portugal. “Percebemos que um escritório localizado em um país estratégico como Portugal nos traria mais agilidade para prospectar outras parcerias, entre elas nas regiões leste e oeste do continente africano”, lembra o CEO da Librelato, José Carlos Sprícigo.

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Dentre outras ações, o executivo também destaca o início da operação de uma planta de CKD em Uganda, o que facilitou toda a logística de atendimento regional. A fabricante de Santa Catarina, ocupa atualmente a segunda posição entre as maiores exportadoras de implementos do Brasil.

“Com os produtos premium da série Evolut, planegamos conquistar neste ano outros importantes negócios no exterior. Frotistas da América do Sul e da África, satisfeitos com a alta qualidade de nossos produtos, estão nos consultando para mais pedidos e, certamente, em 2023 vamos aumentar em 10% nossas exportações”, prevê Sprícigo.

Desde 2007, a empresa atendeu a mais de 15 países das Américas do Sul e Central, do Caribe, além da África e Europa, o que levou as vendas internacionais a representarem 10% da receita da empresa, que somente no ano passado ultrapassou R$ 2 bilhões. A intenção é crescer mais 10% este ano.

“Continuamos a olhar para o mercado externo com grande atenção e estamos investindo para oferecer uma estrutura forte, com equipe de campo especializada para entender as peculiaridades de cada um dos mercados onde atuamos. A qualidade dos implementos e o pós-venda foram os grandes trunfos até agora”, complementa o CEO.

O gerente de Exportação e Libreparts, Daniel Zilio, informa que o carro-chefe das exportações da empresa são as linhas graneleira e carga seca, embora as linhas basculante e tanque também possuam presença significativa lá fora. “Os mercados externos para os quais exportamos são países com alta demanda do transporte rodoviário de cargas, que buscam implementos que oferecem alta tecnologia e durabilidade.”


Foto: Divulgação/Librelato

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Redação AutoIndústria

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