Ter e manter um carro será o principal empecilho para que o mercado brasileiro de veículos volte a crescer de forma mais significativa. Isso, pelo menos, é o que sinaliza a pesquisa “Ipsos Drivers” 2023, realizada em dezembro do ano passado e cujo resultado acaba de ser divulgado.

O instituto de pesquisa Ipsos ouviu, por meio online, 1,2 mil pessoas em todo o Brasil. De forma espontânea, os entrevistados enumeraram cinco barreiras para a compra de um automóvel, seja ele novo ou usado, envolvendo troca ou não.

O alto custo de propriedade foi apontado como o principal entrave para a compra de um veículo por 33,4% do público consultado.

Com 32,5%, pouca coisa abaixo do custo de propriedade, as taxas de juros dos financiamentos são o segundo principal motivo de desestímulo mais mencionado pelos entrevistados, com rigorosamente o mesmo porcentual dos preços do combustíveis, que não edição de 2022 do levantamento liderou as indicações.

A pesquisa, entretanto, detectou que o automóvel segue como o principal meio de deslocamento nas cidades para  48% dos entrevistados, com o ônibus aparecendo na segunda posição, citado por 44,3%.

O recorte econônico, porém, indica que a grande maioria dos usuários da Classe A,  74,5%, tem o automóvel como primeira alternativa para transitar pelos centros urbanos, preferência que cai para 64,9% no caso da Classe B e para apenas 36,5% para quem se enquadra na Classe C.

Outro importante dado revelado pela “Ipsos Drivers” 2o23: somente 22,9%  dos ouvidos dizem ter adotado o sistema de home office, enquanto 58,7% seguem trabalhando fora de casa cinco dias ou mais a cada semana.

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Foto: Pixabay

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