A/dropcap] Volkswagen inicia as comemorações dos 70 anos da empresa no Brasil prometendo um anúncio histórico nesta quinta-feira, 23, na fábrica da Anchieta, no ABC paulista. Sem adiantar as novidades programadas para suas operações locais, a montadora aproveita a ocasião para fazer balanço dessas sete décadas e destacar investimento em curso de R$ 7 bilhões na América Latina até 2026.

A marca iniciou atividades no País em 23 de março de 1953 no bairro Ipiranga, na capital paulista, e na sequência (1959) inaugurou a Unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo, a primeira fábrica do grupo fora da Alemanha e, assim, marco fundamental para o início da sua expansão global.

Seu atual ciclo de investimento, iniciado em 2022, contempla mais projetos locais, digitalização e descarbonização, parte da estratégia “Acelera VW” que inclui 15 novos veículos até 2025 principalmente flex e elétricos. Já foram lançados o Jetta GLI, novo Polo, Polo Track, Gol Last Edition, novo Polo GTS, novo Virtus e Polo Track 1st Edition.

“A Volkswagen do Brasil completa 70 anos de inovação tecnológica e pioneirismos e tem uma importância estratégica para o Grupo Volkswagen em todo o mundo”, destaca o COO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom. “Ao longo das décadas, a empresa revolucionou seu portfólio de produtos, modernizou suas quatro fábricas no País e desenvolveu novas tecnologias. Com isso, é hoje uma marca muito mais próxima das pessoas, inovadora, desejada, digital e conectada”.

Dentre alguns feitos, a montadora cita a liderança entre os SUVs compactos, o segmento que mais cresce, com T-Cross e Nivus atingindo no ano passado mais de 104,7 mil emplacamentos. Seguindo projeto mundial de neutralidade em carbono até 2050, a Volkswagen inaugurou em 2022, na fábrica da Anchieta, o departamento Way to Zero Center para o desenvolvimento de tecnologias com baixa emissão de CO2 para veículos.

Nessa mesma linha, a Volkswagen do Brasil será a primeira fabricante de veículos do País que utilizará gás natural renovável (biometano) em suas fábricas paulistas (Anchieta e Taubaté). No total, serão mais de 50 mil m3 diários de biogás, fornecidos pela Raízen, utilizados principalmente no processo produtivo da Pintura das carrocerias das duas fábricas, com uma redução de mais de 90% nas emissões de CO2 comparando com a alternativa fóssil.

As realizações em sete décadas certamente são muitas. Do saudoso Fusca, passando pela Brasília e Kombi, até os produtos atuais, que contemplam hatchs, sedãs e SUVS, com atuação da nos principais segmentos do mercado.  O que vem pela frente provavelmente será conhecido nesta quinta-feira, 23, com anúncio que virá reforçar a história da marca no Brasil.


Fotos: Divulgação/VW

Alzira Rodrigues
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