O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDCI) acaba de atualizar os dados do programa de carros mais barato lançado em 5 de junho e vigente a partir do dia seguinte via a MP 1.1175. Já foram autorizados R$ 170 milhões em créditos tributários, 34% do total de R$ 500 milhões para o segmento previsto na medida provisória. Em relação ao balanço divulgado há três dias, houve aumento de R$ 20 milhões.

De acordo com os dados do ministério, a Stellantis, que aparece dividida em FCA, representante das marcas Fiat e Jeep, e Peugeot Citroen, recebeu total de R$ 50 milhões, sendo, respectivamente, R$ 30 milhões e R$ 20 milhões. A Volkswagen teve direito a R$ 30 milhões e General Motors, Hyundai e Renault ficaram com R$ 20 milhões cada. No caso da Honda, Nissan e Toyota o valor individual foi de R$ 10 milhões.

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Como ressalta o MDIC, todos esses recursos estão sendo convertidos em descontos ao consumidor na hora da venda do veículo. O total equivale a 34% do crédito disponível para esta modalidade (R$ 500 milhões). Houve aumento no número de produtos contemplados pelo programa. Agora são 266 versões de um total de 32 modelos de nove montadoras (como visto acima, a Stellantis está dividida em FCA e Peugeot Citroën).

Programa também abrange pesados

O programa divulgado pelo governo no início do mês, construído pelo MDIC e pelo Ministério da Fazenda, abrange também incentivo à renovação da frota de caminhões e ônibus. “Trata-se e uma ação conjuntural, de curto prazo, com objetivo de atenuar a crise em um setor que responde por 20% do PIB da indústria de transformação e está com 50% de sua capacidade instalada ociosa. Quando os recursos disponíveis se esgotarem (R$ 1,5 bilhão), o programa acaba”, voltou a informação o MDIC nesta sexta-feira, 16.

O desconto é direto ao consumidor e, no caso dos carros, vai de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Para os caminhões e ônibus, há abatimentos da ordem de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. “Tais valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária e o valor que a concessionária deixar de receber será coberto pela montadora, que reverterá o montante em crédito tributário”, esclarece o ministério.

No caso das dez montadoras que aderiam ao programa na modalidade ônibus e das 12 na categoria caminhões, não houve alteração de volume em relação ao último balanço. Foram R$ 100 milhões para caminhões (ou 14% dos R$ 700 milhões disponíveis) e R$ 120 milhões para ônibus (ou 40% do dos R$ 300 milhões disponíveis).


Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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